Início > VISITANTE > A não perder > Património Cultural
A Oficina das Ruas Floridas está instalada no edifício do antigo Cinema Capitólio, construído nos anos 40 do séc. XX . Em 1987 é adquirido pela Câmara Municipal de Redondo, passando a chamar-se Cineteatro Municipal funcionando até ao ano de 2006 como sala de espetáculos até à inauguração do Centro Cultural de Redondo.
O principal objetivo da Oficina das Ruas Floridas é promover e divulgar o evento das Ruas Floridas, assim como a arte de trabalhar o papel. É um espaço multifuncional de exposição, investigação, educação e centro de recursos de apoio às Ruas Floridas, envolvendo a comunidade e a sua participação na gestão e animação deste espaço, favorecendo o diálogo e proporcionando conhecimento, prática e transmissão de saber.
A Oficina expõe objetos de papel que fizeram parte dos cenários das Ruas Floridas, os quais sintetizam o trabalho e a habilidade dos redondenses na arte de trabalhar o papel.
A Oficina pretende ser um espaço vivo, cuja coleção se renova de dois em dois anos, altura em que se realizam as edições deste evento. Este património imaterial que se exibe graças à sua musealização mostra os testemunhos de uma festa que faz parte da memória coletiva dos redondenses, assim como da sua identidade.
Rua Prof. Dr. Hernâni Cidade 23, 7170-001 Redondo
O Museu Regional do Vinho é uma importante infraestrutura de divulgação cultural do Concelho de Redondo, funcionando igualmente como posto de turismo.
O Museu Regional do Vinho, aberto ao público em setembro de 2001, foi concebido como ponto de partida para a descoberta do Alentejo e da sua tradição vitivinícola.
Do espólio permanente do Museu, fazem parte instrumentos agrícolas, objectos, imagens e textos associados à arte do fabrico do vinho, privilegiando o material cerâmico, característico deste centro produtor de cerâmica em que está incluído.
Todo este espólio se encontra disposto de forma a reproduzir a várias etapas da actividade vinhateira, desde o amanho da terra até ao copo. Para além do espólio permanente, neste Museu podem ser visitadas exposições temáticas e conferências alusivas ao tema.
No local, o visitante pode consultar o quiosque multimédia que lhe permite obter informações acerca do Museu, das adegas produtoras da região e de várias actividades relacionadas com a vinicultura.
Este espaço funciona em simultâneo com o posto de turismo da região e conta ainda com uma loja onde pode ser adquirida uma selecção dos melhores vinhos tintos e brancos, das melhores safras da Região Alentejo.
Associando a recuperação do antigo Celeiro do Povo à ideia de criar um ambiente típico e requintado, onde se apreciem e desfrutem os prazeres de um bom vinho, nasceu em 2003 o espaço da Enoteca.
Aqui, o visitante encontrará algumas dezenas dos melhores vinhos do Alentejo, cujas castas – das autóctones às adoptadas – se fazem representar ao mais alto nível. E para acompanhar tão valioso néctar, são servidos em loiça tradicional de barro os melhores queijos e enchidos da região. Sem esquecer naturalmente o saboroso pão alentejano.
A Enoteca visa aproximar o público consumidor à cultura do vinho e a tantas outras actividades e elementos culturais que lhe servem de sustentáculo, acompanhando as várias fases do processo: da vinha à mesa. Desta forma, pretende-se valorizar todo o legado enogastronómico da região. Aos apreciadores é oferecido um espaço de eleição onde é possível encontrar produtos de primeira qualidade. Este é um local acolhedor, onde o visitante se sentirá certamente em casa e onde poderá conhecer o que há de melhor em vinhos tintos e brancos, das melhores safras da Região Alentejo.
É, em suma, um espaço cultural criado para unir a arte da degustação à cultura da vinha e do vinho, integrado em pleno centro histórico da vila.
Morada: Rua do Castelo – 7170-055, Redondo
Telefone: 266 989 911
Email: TurismoRedondo@cm-redondo.pt
Horário de funcionamento: Segunda-feira – Encerramento | de terça a domingo – 13h00-19h00
Encerramento complementar – 1 de janeiro, domingo de Páscoa, 1 de maio e 25 de dezembro
Um equipamento dedicado à valorização e defesa da olaria tradicional de Redondo.
O Museu do Barro é inaugurado em 2009, no merecido testemunho aos seus atores e enquanto instrumento de inquestionável importância na preservação e revitalização da olaria tradicional de Redondo, cujo reconhecimento extravasa fronteiras colecionando os mais rasgados elogios.
Resguardado pela intimidade que o Convento de Santo António lhe confere, o Museu do Barro convida a acompanhar o percurso histórico da olaria redondense, bem como apreciar e adquirir peças representativas das várias formas de trabalhar o barro.
Para além da sua vertente museológica, oferece ainda uma vertente lúdica e pedagógica cujo objetivo passa pela sensibilização dos jovens, face a uma das tradições mais vincadas do concelho.
Nesta lógica de formação de públicos, o Museu do Barro desmultiplica-se num atelier de formação que atua em proximidade com a comunidade escolar, assumindo o serviço educativo como uma das suas principais valências.
A completar, como resultado de uma estratégia de descentralização, é possível ainda ao visitante percorrer as nove olarias do concelho, podendo assim acompanhar de perto e experienciar o intemporal trabalho na roda, dando ainda, quem sabe, forma às suas próprias criações.
Venha perder-se pelos percursos das olarias e dos barreiros, ao sabor dos melhores vinhos de Redondo.
A singularidade das nossas paisagens, bem como a representatividade e o estado de conservação das espécies e habitats, permitem o reconhecimento da particular relevância do património natural do nosso concelho.
Este património, aliado ao seu valor histórico e cultural, constitui uma forte potencialidade ainda por explorar. A consciência de que é importante começar por estimular a compreensão e, ao mesmo tempo, promover a responsabilização da população (na perspetiva da preservação e utilização sustentável desta riqueza) motivou a autarquia para a criação de um Ecomuseu.
O Ecomuseu de Redondo é um espaço a céu aberto, vivo e ativo, que permitirá efetuar um reconhecimento direto do património arqueológico e ambiental, funcionando como um espelho onde se pode observar o território e a vivência humana desde tempos imemoriais até à atualidade, constituindo-se como que um laboratório de emoções, de vivências e de troca de experiências.
O Ecomuseu localiza-se na zona Nordeste do Concelho (junto ao Freixo) numa área de cerca de 6000 ha e tem como ponto de apoio a antiga Escola de São Bento do Zambujal.
Situado no extremo Norte da freguesia e concelho de Redondo e abrangendo parte da Serra d’Ossa e do Biótopo CORINE, o Ecomuseu localiza-se num território geograficamente privilegiado cujos recursos naturais foram, durante séculos, objeto de fruição das populações que por aqui passaram. Por outro lado, apresenta um património histórico e arqueológico de rara densidade, particularmente no que diz respeito aos monumentos megalíticos funerários – as antas, de que se conhecem várias dezenas, sendo duas delas Património Nacional.
Neste sentido, foram implementados dois percursos pedestres em torno da aldeia do Freixo, onde se pretende assinalar a estrita interação do Homem com o Meio Ambiente que o envolve, desde tempo imemoriais, na construção de uma importante mancha de montado.
O Centro de Acolhimento, implementado na antiga Escola Rural de São Bento do Zambujal, pretende ser um espaço ativo e dinâmico especialmente vocacionado para ações de sensibilização e divulgação da riqueza patrimonial, cultural e ambiental do território concelhio.
A lenda de São Cornelho da Serra d’Ossa é muito antiga e ligada à religiosidade.
Diz-nos o povo que, outrora, nesta serra, existiam muitos rebanhos. Era por alturas dos finais do ano que os pastores da região subiam ao seu ponto mais alto, onde existem ainda as ruínas de uma capela dedicada a São Gens, com todo o seu gado para que fosse benzido. Os pastores agradeciam a São Cornélio, de quem aí havia uma imagem. Era aí o local de festa e grande multidão. Entre pastores e ovelhas e outros crentes, muitas oferendas havia para agradecer, como é costume nestas singelas cerimónias. Um dos pastores mais novos resolveu oferecer um chibinho ao santo da sua devoção. Chegada a sua vez na capela, ajoelha-se e agradece por lhe ter corrido bem o ano. – Como este ano te portaste bem comigo, trago-te este chibinho! O pastor esperou resposta, o santo não lhe respondeu, ele insistiu até que lhe disse, perante o mutismo da imagem: – Não te faças de esquisito! Deixo-to aqui atado. Atou o chibo a um pé do santo e foi-se embora. O pobre do chibo viu-se sozinho na capela e desata a tentar fugir. Tantas voltas deu que acabou por arrancar o santo do altar! O pastor já ia no seu caminho. De repente vê o chibo a correr com o santo atrelado aos saltos pelo monte abaixo e grita:
– Agarra-te às estevas, mãos de aranha! Primeiro não o querias e agora corres atrás dele! O chibo e o santo acabaram a correria junto de uma pedra – hoje conhecida por Rochedo de São Cornélio – onde, até aos anos 70 do século passado, os pastores deixavam como oferenda um par de cornos e um talego com alimentos para o Santo Cornelho.
O ritual do Canto de Verónica, ou Canto de Santa Verónica, é a designação dada a um ritual tradicionalmente levado a cabo durante as procissões dos passos da Semana Santa que consiste em uma jovem, que transporta um véu no qual está impressa uma representação da face de Jesus Cristo, subir a um banco ou suporte similar e entoar um responsório, geralmente em latim (mais recentemente em vernáculo), que é respondido pela congregação que participa na procissão. Ao mesmo tempo que entoa o canto, desenrola e exibe a estampa da face de Jesus.
Desde o seu julgamento até à sua morte, Jesus Cristo teria percorrido um caminho a que a Igreja Católica dá o nome de Via Sacra, ou Via Crucis. Ao longo desse caminho são descritos diversos eventos com valor simbólico para os cristãos. Num deles, ocorre um encontro entre Cristo e uma mulher chamada Verónica. Verónica, compadecida, teria enxugado com um lenço o rosto de Jesus, sujo de suor e sangue. Em resultado, a imagem do rosto de Jesus teria ficado impressa no tecido, como um retrato: a imagem real de Jesus, visto que produzida não pela mão do homem, mas pelo contacto do tecido com o seu corpo físico real. O responsório Ovos omnes, muito curto e simples, tem o seguinte texto: O vos omnes Qui transitis per viam, Attendite, et videte Si est dolor similis sicut dolor meus. Versus : Attendite, universi populi Et videte dolorem meum. Na vila de Redondo, durante a procissão do Enterro do Senhor é feita a representação do Canto de Verónica e são muitas as pessoas que vêm de fora do concelho para assistir a esta particularidade durante a procissão dos passos da Semana Santa.
O texto tradicionalmente cantado é o responsório em motete O vos omnes, inspirado no versículo 1:12 do Livro das Lamentações, cuja autoria é atribuída a Carlo Gesualdo, que o incluiu na sua obra Tenebrae Responsoria (ou Responsoria et alia ad Officium Hebdomadae Sanctae spectantia no seu título original, em português Responsório.
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | O cookie é usado para armazenar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | O cookie é definido pelo consentimento do cookie GDPR para registrar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Funcional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | Os cookies são usados para armazenar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Necessário". |
viewed_cookie_policy | 11 months | O cookie é usado para armazenar se o utilizador consentiu ou não com o uso de cookies. Ele não armazena nenhum dado pessoal. |
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
qtrans_admin_language | 12 meses | Usada para guardar a linguagem selecionada por utilizador logado. |
qtrans_front_language | 12 meses | Usada para guardar a linguagem selecionada pelo utilizador. |
wp-settings-1 | 12 meses | Usado para guardar configurações para utilizadores logados. |
viewed_cookie_policy | 11 months | O cookie é usado para armazenar se o utilizador consentiu ou não com o uso de cookies. Ele não armazena nenhum dado pessoal. |
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
__utma | 12 meses | Usado para distinguir usuários e sessões. O cookie é criado quando a biblioteca JavaScript é executada e não há cookies __utma. É atualizado sempre que os dados são enviados ao Google Analytics. |
_ga | 12 meses | Usado para distinguir utilizadores pelo Google Analytics. |
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | O cookie é usado para armazenar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Analytics". |