Início > VISITANTE > Saborear > Produtos Regionais
O Mel
O Mel, produzido nas pastagens naturais das serras e planaltos alentejanos, é altamente apreciado e reconhecido.
O mel produzido em Redondo é um mel de cor clara, variável desde o amarelo transparente até ao ambarino cuja tonalidade é característica da região e decorrente da respectiva composição polínica, isto é, da flora que serve de pasto às abelhas. A cristalização é fina e compacta. É produzido pela abelha Apis mellifera mellifera (sp. Ibérica).
Existem variantes: Mel de Rosmaninho; Mel de Soagem; Mel de Eucalipto; Mel de Laranjeira; Mel Multifloral.
O Azeite
O azeite esteve, desde sempre enraizado nos hábitos alimentares do povo de Redondo, podendo dizer-se que toda a alimentação da região era, até há bem pouco tempo, à base de azeite: o ensopado de borrego, as migas, a açorda, a sopa de beldroegas, todos os fritos e variados bolos e biscoitos.
Também na conservação dos alimentos tinha o azeite um papel importante: os enchidos e os queijos guardavam-se, de um ano para o outro em enormes potes de barro cheios de azeite. Ainda hoje se verificam muitos destes usos tradicionais do azeite numa vila, de resto, ligada à fama da finura e excelência do seu azeite desde épocas que se perdem no tempo.
Condições edafo-climáticas muito particulares e solos de elevada aptidão produzem um ambiente natural e privilegiado para o desenvolvimento da oliveira cuja produção tem merecido altas distinções em diversos certames.
São azeites ligeiramente espessos, frutados, com cor amarelo ouro, por vezes ligeiramente esverdeados. Um produto de especial qualidade e de preservada garantia que nos oferecem a Natureza, o clima mediterrânico e a cultura romana e árabe que o engenho humano quis transformar numa especialidade sem par.
Os Enchidos
No Alentejo, o grande destino dos porcos das matanças é a preparação dos enchidos, para o que são destinados os melhores pedaços. Era ainda hábito, nas casas de famílias numerosas, matarem dois porcos por ano, aos quais retiravam apenas dois presuntos, ficando a restante carne para os apreciados enchidos. Trata-se também de um produto com uma grande tradição no concelho de Redondo. A qualidade dos nossos enchidos depende bastante mais da qualidade da carne utilizada do que da complicação da receita, podendo dizer-se, simplificando, que apenas lhe basta a massa de pimentão, o sal, alho pisado e um pouco de fumo. Os enchidos mais importantes são os paios (feitos com a carne do lombo, enrolada na membrana que reveste as banhas do porco, e posteriormente apertada com linha em volta), os painhos ou paiolas (para os quais é utilizada a melhor carne magra), as linguiças (chouriços de carne magra entremeada com alguma carne gorda), a cacholeira (feitas com carne gorda temperada com sangue) e as farinheiras.
O Pão
O pão é um alimento de grande consumo com repercussões conhecidas na saúde. No entanto, é raro alguém lembrar-se que, este elemento essencial à nossa alimentação, tem raízes milenárias e acompanhou mesmo quase toda a evolução do ser humano. É um alimento que resulta da cozedura de uma massa feita com farinha trigo, água e sal. Aquando da sua chegada ao Alentejo, já o pão fermentado tinha substituído o pão ázimo. É ainda com este pão milenar que, hoje, no dia a dia, continuamos a partilhar a nossa maneira de ser.
Ainda hoje somos guardadores zelosos desta Epopeia do Pão.
No Redondo o pão de trigo continua a ser o assento do naco de toucinho e da lasca de queijo. Continua a ser utilizado no gaspacho, no ensopado, nas migas e na açorda. Continua a ser alentejano.
Possivelmente, aqui, na planície, a evolução do pão andou de mão dada com o seu uso em sopas. A açorda aparece no pódio primeiro do uso pão. Tem a nossa maneira de ser a virtude da poupança ao usar o panito mesmo depois de duro, em cubos ou falquejado, na condição de substância húmida. Assim, hoje em dia, o pão que deixou de ser de fabrico doméstico, para ter um fabrico mecanizado e muitas vezes altamente industrializado, a fim de responder ao abastecimento dos grandes centros urbanos sobrevive tradicional no nosso concelho e a muitos serve de cartão de visita.
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | O cookie é usado para armazenar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | O cookie é definido pelo consentimento do cookie GDPR para registrar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Funcional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | Os cookies são usados para armazenar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Necessário". |
viewed_cookie_policy | 11 months | O cookie é usado para armazenar se o utilizador consentiu ou não com o uso de cookies. Ele não armazena nenhum dado pessoal. |
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
qtrans_admin_language | 12 meses | Usada para guardar a linguagem selecionada por utilizador logado. |
qtrans_front_language | 12 meses | Usada para guardar a linguagem selecionada pelo utilizador. |
wp-settings-1 | 12 meses | Usado para guardar configurações para utilizadores logados. |
viewed_cookie_policy | 11 months | O cookie é usado para armazenar se o utilizador consentiu ou não com o uso de cookies. Ele não armazena nenhum dado pessoal. |
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
__utma | 12 meses | Usado para distinguir usuários e sessões. O cookie é criado quando a biblioteca JavaScript é executada e não há cookies __utma. É atualizado sempre que os dados são enviados ao Google Analytics. |
_ga | 12 meses | Usado para distinguir utilizadores pelo Google Analytics. |
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | O cookie é usado para armazenar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Analytics". |