Coliseu de Redondo “canta” e “dança” as raízes de dois povos
Atualizado em 02/11/2021De um lado, Portugal. Do outro, Espanha. A Península Ibérica uniu-se pela tradição e pela cultura, através do projeto “Raízes: Flamenco & Fado”. Os dois povos juntaram-se em palco, no último sábado, no Coliseu de Redondo, num espetáculo vibrante e que cruzou o melhor de dois mundos – a identidade de uma nação.
Diamantina Rodrigues e Joaquín Moreno cantaram, sobretudo, o romantismo e o amor, numa simbiose perfeita com dois bailarinos de flamenco que cumpriram o seu fado de dançar – entre coreografias que contaram histórias e um hipnotizante ribombar de sapatos de baile –, e com o acompanhamento da Guitarra Portuguesa, Viola de Fado, Guitarra Flamenca, Percussão e Contrabaixo.
Numa noite onde não faltaram as palmas e que encheu a alma de quem cantou, dançou, tocou, viu e ouviu, homenagearam-se a cultura, a tradição, a história e a união de dois povos e de dois patrimónios que são do mundo: o fado e o flamenco.
Também presente no evento, o Presidente da Câmara Municipal de Redondo, António Recto, subiu ao palco para dar as boas-vindas a todos os presentes e esclarecer que o espaço para acolher o espetáculo foi escolhido em harmonização com as Forças de Segurança e a Saúde Pública, com responsabilidade e desde que cumpridas todas as regras sanitárias.
No fim do espetáculo e perante o público, Diamantina Rodrigues agradeceu à autarquia por continuar a apostar na cultura, sobretudo numa fase em que o setor se tenta reerguer das esmagadoras limitações que sofreu devido à pandemia.
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