Dia Mundial do Cancro do Pâncreas | 20 de novembro: O tempo de agir, é agora”
Atualizado em 17/11/2025No âmbito do Dia Mundial do Cancro do Pâncreas, que se assinala dia 20 de novembro, o Município de Redondo associa-se ao Clube Português do Pâncreas – secção especializada da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia – que está a promover uma campanha nacional de consciencialização para a doença.
Sob o mote “𝗢 𝘁𝗲𝗺𝗽𝗼 𝗱𝗲 𝗮𝗴𝗶𝗿, 𝗲́ 𝗮𝗴𝗼𝗿𝗮”, a iniciativa visa alertar a população para o aumento da incidência e mortalidade do cancro do pâncreas, e reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico atempado.
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Segundo o Clube Português do Pâncreas:
- Cancro do pâncreas é já a 4.ª causa de morte por cancro na Europa
- As projeções indicam que, até 2035, poderá tornar-se a 2.ª principal causa de morte por cancro em Portugal e no mundo
O Clube Português do Pâncreas (CPP), uma secção especializada da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia (SPG), está a promover uma campanha nacional de consciencialização para o cancro do pâncreas, um dos cancros mais letais e silenciosos.
Sob o mote “O tempo de agir é agora”, a iniciativa decorrerá nas redes sociais e surge no âmbito do Dia Mundial do Cancro do Pâncreas, assinalado a 20 de novembro, com o objetivo de alertar a população para a importância de prevenir e detetar o Cancro do Pâncreas.
“Ao contrário de outros tumores, a incidência e a mortalidade do cancro do pâncreas continuam a aumentar. Já é a quarta causa de morte por cancro na Europa e as projeções indicam que poderá subir para o segundo lugar até 2035”, alerta Alexandra Fernandes, médica gastrenterologista e presidente do CPP. “Em 2021, foram diagnosticados 1.378 novos casos no país, com um número de mortes praticamente idêntico, o que ilustra a agressividade da doença”, esclarece.
“Infelizmente, os sintomas do cancro do pâncreas tendem a surgir tardiamente e são pouco específicos: dor abdominal que pode irradiar para as costas, perda de peso inexplicável, alterações digestivas como indigestão, vómitos ou diarreia, aparecimento súbito ou agravamento da diabetes e icterícia (pele e olhos amarelados), entre outros. Desta forma, a esperança reside na prevenção, através do controlo dos fatores de risco, e nos avanços contínuos da investigação”, reforça Alexandra Fernandes.
E acrescenta: “A elevada mortalidade está diretamente ligada ao diagnóstico tardio, já que cerca de 80% dos doentes são diagnosticados em fases avançadas, quando a cirurgia, o único tratamento com intenção curativa, já não é viável. Consequentemente, a taxa de sobrevivência global a cinco anos é de apenas 13%, podendo atingir 44% nos casos localizados, mas caindo para 3% quando a doença já se encontra metastizada”.
O cancro do pâncreas desenvolve-se quando as células desta glândula abdominal crescem de forma descontrolada. A forma mais comum, o adenocarcinoma ductal pancreático, representa mais de 90% dos casos e é conhecida pela sua elevada agressividade.
Embora a idade e a predisposição genética sejam fatores impossíveis de alterar, existem outros fatores de risco associados ao estilo de vida que podem ser prevenidos, tais como: tabagismo; obesidade e excesso de peso; diabetes; dieta rica em açúcares refinados, gorduras, carnes vermelhas e produtos processados e pancreatite crónica.
Para mais informações sobre o Cancro do Pâncreas, consulte o site da Saúde Digestiva, através do seguinte link: https://saudedigestiva.pt/
Sobre a Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia (SPG)
A SPG é uma associação científica de utilidade pública, sem fins lucrativos que, desde 1989, tem por objeto promover o desenvolvimento da Saúde Digestiva ao serviço da saúde da população portuguesa. Estimula a investigação no domínio da Gastrenterologia, estabelecendo contactos e intercâmbio nacional e internacional entre os diversos profissionais ligados à especialidade. A SPG desenvolve também atividades educacionais para os profissionais de saúde e população em geral e exerce atividades de consultadoria no campo desta especialidade. Para mais informações consulte: www.spg.pt
